quarta-feira, 3 de abril de 2013

Energia Verde

Lâmpadas que duram até 20 anos já são realidade

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Depois da substituição das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes como alternativa de economia, as lâmpadas LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz) chegam ao mercado com melhor desempenho energético que suas antecessoras e durabilidade média de até 20 anos.
A LED Light Bulb da Philips, ganhadora da premiação americana de iluminação Bright Tomorrow (“Amanhã Brilhante”), é um exemplo dessa geração de lâmpadas. Após 18 meses de testes, a lâmpada chegou ao mercado americano com eficiência de até 90% na emissão de luz (porcentagem aproveitada do consumo energético que é convertida em luz ao invés de calor), apresentando enorme diferença se comparada às lâmpadas incandescentes tradicionais, cuja eficiência luminosa é em média de 8%, segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), do Brasil. Ou seja, quando você acende uma lâmpada incandescente, apenas 8% da energia elétrica que ela consome é transformada em luz. Os outros 92% se perdem em forma de calor.
As lâmpadas fluorescentes, por exemplo, têm uma eficiência luminosa até cinco vezes superior às incandescentes com a mesma potência e também são mais duráveis (cerca de oito vezes mais que as incandescentes). Por conta disso são bem mais econômicas e já vêm sendo adotadas em escala crescente no Brasil.
Comparando a eficiência energética das lâmpadas de LED em relação às fluorescentes, as de LED consomem até duas vezes menos energia e no que se refere à durabilidade também saem ganhando. Enquanto as lâmpadas incandescentes têm vida útil estimada em 1000 horas, as fluorescentes podem durar de 10 a 15 mil horas. Já a LED Light Bulb e as lâmpadas similares duram no mínimo 25 mil horas acesas. De acordo com a Eletrobrás, levando em conta o consumo energético e a capacidade de iluminação, as lâmpadas de LED podem ser consideradas mais vantajosas para o consumidor, pois dispensam trocas constantes.
Independentemente da marca ou do modelo escolhido, há vantagens significativas no consumo de energia elétrica quando da utilização de lâmpadas fluorescentes compactas e mais ainda, das lâmpadas LED. São exemplos típicos de produtos mais duráveis, que vem sendo estimulados pelo Akatu por resultarem em muito maior eficiência no uso de recursos naturais do que as lâmpadas incandescentes. Isto é, dado que as lâmpadas mais duráveis terão uma utilização por cerca de 25 mil horas, 25 vezes mais do que as incandescentes, o uso de recursos naturais, energia e água em sua produção resulta muito menor por hora de uso da lâmpada, do que no caso da incandescente.  Essas lâmpadas mais duráveis são exemplo de um dos itens dos “10 Caminhos para a Produção Responsável e o Consumo Consciente”, desenvolvido pelo Akatu para apontar 10 maneiras que deverão caracterizar a produção e o consumo sustentáveis do futuro.
Por outro lado, as lâmpadas fluorescentes compactas e as lâmpadas LED são mais caras do que as incandescentes. No caso das fluorescentes compactas, os cálculos do Akatu indicam que a diminuição no consumo de energia leva a uma redução na conta de energia que, em 8 meses, paga o valor a mais pago pela lâmpada.
Assim, quem faz a troca das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou pelas LED, estará cuidando do consumo de energia e reduzindo a conta de luz. Ao mesmo tempo, estará ajudando o planeta, dado que a produção, distribuição e utilização de energia elétrica geram uma série de impactos negativos à sociedade e ao meio ambiente, seja pela utilização de recursos públicos que poderiam ser usados em outros serviços como educação e saúde, seja pelo deslocamento de populações residentes nas áreas inundadas pelas represas necessárias ao funcionamento de uma hidroelétrica, ou pela enorme intervenção em uma área geográfica que se vê transformada em um grande lago, ou ainda pelas emissões de carbono decorrentes do processo de construção de usinas e das linhas de transmissão. Fazer a troca por lâmpadas mais eficientes significa consumir com consciência, colaborando também para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global.
No quesito toxicidade, quando comparadas às lâmpadas fluorescentes, que contêm mercúrio em sua composição, as lâmpadas de LED apresentam menor potencial poluente e maior facilidade para reciclar. No entanto o descarte adequado de qualquer lâmpada é imprescindível e requer cuidados especiais por parte do consumidor. Arsênico, chumbo e outros componentes químicos fazem parte de sua composição e podem ser prejudiciais à saúde.
Com subsídio do governo americano, a unidade da LED Light Bulb está sendo comercializada nos Estados Unidos por U$ 23 (R$ 41). De acordo com a Philips, no Brasil já existem modelos de lâmpadas de LED similares à LED Light Bulb, como a MASTERLED Bulbo 12W e 17W da Philips, que podem substituir uma lâmpada incandescente de 60W e 75W, respectivamente.


Fonte: Akatu

3 comentários:

  1. Espero que o custo Brasil seja revisto, para incentivar o consumo sustentável.

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  2. E quanto ao descarte dessas lâmpadas? Pois a passos de tartaruga andas a aplicação da política dos resíduos sólidos em nosso país, precisamos reafirmar a responsabilidade compartilhada e a logística reversa no uso final destes produtos. Pensemos...

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  3. Esperamos que as politicas brasileiras reduzam os custos de produção e nos dê subsidio para utilizar essas tecnologias.

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